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Dissertação defendida no Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada analisa os efeitos do investimento estrangeiro direto (IDE) e das características institucionais e macroeconômicas dos países hospedeiros, no crescimento econômico.

   A dissertação intitulada “Efeitos do investimento estrangeiro direto e das características dos países hospedeiros no crescimento econômico” foi escrita pelo estudante Marcos Júnio Ribeiro, e orientada pelo professor Leonardo Chaves Borges Cardoso (DER/UFV). A pesquisa foi defendida no dia 11 de fevereiro de 2019 e teve como banca examinadora as professoras Elaine Aparecida Fernandes (DEE/UFV) e Fernanda Aparecida Silva (DER/UFV).
   O principal objetivo da dissertação foi verificar a relação entre investimento estrangeiro direto (IDE) e crescimento econômico, se é possível que mais IDE gere crescimento nos países hospedeiros. E se características macroeconômicas e institucionais auxiliam na capacidade de absorção e conversão do IDE em crescimento econômico. Como objetivo específico, verificou-se se, em países heterogêneos quanto a renda, o IDE exerce impacto distinto no crescimento. Para cumprir tal objetivo, utilizou-se um painel de dados contendo  80 países, categorizados em quatro grupos de 20, de acordo com a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, entre os anos de 1996 e 2015. Então, foram estimadas 5 regressões de crescimento, utilizando o Método dos Momentos Generalizado (GMM) /System,/ para cada um dos quatro grupos de países.
   Os resultados sugeriram que: (i) Nos países de renda baixa, renda média baixa e renda média alta o IDE aliado a condições locais contribuiu para o crescimento; (ii) Quando considerado de forma isolada, o IDE não exerceu impacto significativo no crescimento; (iii) O capital humano, a abertura comercial, o tamanho do mercado financeiro e a qualidade institucional potencializaram os efeitos positivos do IDE no crescimento, sobretudo nos países de renda baixa; (iv) Em regressões de crescimento para painéis com países com distintos níveis de renda os efeitos positivos do IDE no crescimento são subestimados.