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Dissertação do programa de Economia Aplicada discute os efeitos da instabilidade da taxa de câmbio no comércio setorial entre Brasil e seus principais parceiros comerciais

A dissertação “Efeitos da instabilidade da taxa de câmbio no comércio setorial entre Brasil e seus principais parceiros comerciais”, de autoria do estudante Geraldo Moreira Bittencourt e orientada pelo professor Antônio Carvalho Campos, foi defendida dia 28 de fevereiro de 2013 no programa de pós-graduação em Economia Aplicada. O trabalho teve por objetivo avaliar como a instabilidade cambial tem afetado os fluxos de exportações e importações setoriais do Brasil com seus principais parceiros (China, EUA, Argentina, Holanda, Japão, Alemanha e Chile), no período de 1989 a 2011. Para responder a essa questão, foram realizadas estimações de uma equação gravitacional para as exportações e importações setoriais entre o Brasil e os parceiros comerciais considerados. Os resultados para os fluxos de importações e exportações revelaram que a instabilidade cambial e o efeito third country (instabilidade cambial de um terceiro país) são prejudiciais para todos os setores, evidenciando que os dois fluxos de comércio setorial entre o Brasil e seus principais parceiros comerciais são negativamente afetados não só pela própria incerteza cambial, mas também pela instabilidade da taxa de câmbio dos parceiros. No entanto, o que diferencia os resultados para as exportações e importações é a maior variabilidade e magnitude dos coeficientes estimados para os fluxos de importações setoriais do Brasil, o que evidencia a relevância de estudos como este, com análises desagregadas por setores e tipos de fluxo comercial. Conclui-se assim, que esses impactos diferenciados por setores, quando considerada a instabilidade cambial do país e dos parceiros, podem ser em decorrência de um encarecimento do capital estrangeiro demandado por setores que necessitam de elevados níveis de investimentos iniciais, como o setor de máquinas e equipamentos de transporte, metais e minerais e manufaturados, consequência de um setor financeiro em desenvolvimento. (Public. em 28/02/2013)

 Fonte: Geraldo Moreira Bittencourt


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