Informativo

Estudante do Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada defende dissertação intitulada “Fatores socioeconômicos associados a padrões não saudáveis de alimentação: uma análise sob a ótica da Economia Comportamental”.

A dissertação intitulada “Fatores socioeconômicos associados a padrões não saudáveis de alimentação: uma análise sob a ótica da Economia Comportamental” de autoria da discente Rayza Caroline Gama David, orientada pela professora Maria Micheliana da Costa Silva, foi defendida no dia 27 de julho de 2023 no Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada (PPGEA) do Departamento de Economia Rural (DER) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A banca examinadora foi composta pelos seguintes membros: Maria Micheliana da Costa Silva (Presidente), Cláudia César Batista Julião (UFRPE) e Roberta Muramatsu (Mackenzie).

O estudo teve como principal objetivo avaliar a influência dos fatores socioeconômicos e comportamentais associados a padrões não saudáveis de alimentação, sob a perspectiva da economia comportamental, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/ IBGE) para os anos de 2017-2018. Para tanto, o Probit Bivariado foi adotado como procedimento econométrico e as categorias de sanduíches e refrigerantes foram utilizadas como proxies do padrão não saudável de alimentação, sendo estas as variáveis dependentes do modelo. Os regressores considerados estavam associados aos aspectos socioeconômicos e comportamentais, em que o segundo aspecto mencionado buscou investigar a adesão ao comportamento de risco por parte dos indivíduos.

Os principais resultados encontrados apontam alguns comportamentos de risco, visto que indivíduos que têm algum vício em drogas lícitas, também têm maior probabilidade de consumo conjunto das categorias de ultraprocessados consideradas – refrigerantes e sanduíches. Além disso, jovens adultos se mostraram mais propensos a consumir tais produtos alimentícios, tanto de forma isolada, como conjuntamente. Outro fator preocupante é que níveis altos de renda e escolaridade são mais favoráveis a este padrão de consumo. No entanto, indivíduos portadores do diabetes mostraram menor propensão ao consumo conjunto de tais categorias, enquanto que para os hipertensos não houve diferenças estatísticas entre os alimentos, comparando-se com aqueles que não adquiriram ou precisaram adquirir medicamentos para tal doença. De forma geral, identificar como tais fatores influenciam os hábitos alimentares pode auxiliar a delinear estratégias que se dediquem a melhorar o bem-estar e as condições de saúde da população.


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