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Tese de PPGEA analisa externalidades de investimento e capital humano

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A tese “Investment and human capital externalities: Knowledge spillovers”, de autoria do estudante Frederick Fagundes Alves, orientado pelo Professor Leonardo Bonarcki de Mattos, foi defendida no dia 04 de setembro de 2017 no Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada. Além do orientador, a banca foi composta pela Professora Joanna Georgios Alexopoulos (UEL), Professor Luciano Dias de Carvalho (DEE/UFV), Professor Evaldo Henrique da Silva (DEE/UFV) e Professor Leonardo Chaves Borges Cardoso (DER/UFV).

O objetivo geral da tese foi investigar, para os quatro países chamados de Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan), o tamanho e as fontes de externalidade de capital humano e a ineficiência de Pareto gerada no equilíbrio competitivo.

O modelo DSGE (Dynamic Stochastic General Equilibrium) desenvolvido na tese, considerou três gerações de agentes (criança, adulto e idoso) e uma firma representativa para captar a externalidade de capital humano e mostrar como a inserção de um planejador central minimizaria essa externalidade a fim de elevar o bem-estar dos agentes econômicos.

Após a calibração do modelo teórico, foram apresentados os resultados do equilíbrio competitivo e da inserção de um governo ofertando subsídios à educação. No equilíbrio competitivo, quando a externalidade do investimento em capital humano foi reduzida, os países tenderam a investir mais em capital físico. Com isso, houve um aumento no percentual de trabalhadores qualificados e redução do diferencial entre os salários dos trabalhadores qualificados e desqualificados. Essa redução, considerada um prêmio pela qualificação, torna a economia mais igualitária em termos de distribuição de renda.

Com a inserção de um governo que subsidia os custos da educação, conclui-se que o incentivo ao investimento em capital humano será maior quanto maior o prêmio pela qualificação. O prêmio pela qualificação incentiva os agentes a investirem em educação e eleva o nível de bem-estar ao mesmo tempo em que a externalidade do investimento em capital humano é minimizada. Porém, deve-se verificar que esse governo deverá escolher níveis ótimos de subsídios a serem oferecidos para que, de fato, os objetivos de aumentar o número de indivíduos qualificados, aumentar o bem-estar e reduzir as desigualdades sejam atingidos.


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